A PAC
No contexto do atraso da agricultura e de todas as dificuldades e desigualdades da população rural face á população urbana, a PAC é um dos principais objectivos da CEE.
Delinearam-se objectivos que viessem aumentar a produção agrícola de modo a garantira a auto-suficiência e a melhorar sobejamente as condições dos trabalhadores rurais.
Assim é criada em 1962 a Política Agrícola Comum, que tinha como principais objectivos:
1. Aumentar a produtividade da agricultura desenvolvendo técnicas específicas para a produção agrícola assim como uma utilização otima dos factores de produção (terra, solos, mão de obra etc.)
2. Melhorar o nível de vida da população.
3. Garantir que os abastecimentos fossem de qualidade e em grande quantidade para poderem ser comercializados.
4. Assegurar preços acessíveis aos compradores.
Foi assim criada uma organização (na conferência de Stresa ) comum de mercado que sustentava a livre circulação dos produtos. Os países eram obrigados a importar produtos agrícolas das comunidades preferência comunitária.
Todas as despesas que os países da comunidade tivessem, eram suportadas por um fundo europeu chamado FEOGA – Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola.
Embora estas medidas tivessem sido decretadas na conferência de Stresa (1958). Não foi fácil implementá-las na medida em que cada país tinha a sua própria politica. Assim passam a se implementadas em 1962.
A partir desta data e no sentido de criar um sector agrícola viável, foram atribuídos subsídios aos agricultores, os preços dos produtos deixaram de ser variáveis ou seja passaram a ser preços garantidos e foram concedidas ajudas á modernização agrícola.
Estas medidas levaram a um grande aumento da produção agrícola, principalmente no sector do vinho, leite, carne e cereais. Foram assim canalizados excedentes para ajudas humanitárias, mas mesmo assim muitos eram destruídos. Para além de terem sido destruídos muitos produtos, começou a haver também problemas a