outplacement
Para Gutemberg (1994), as empresas contratam os serviços de especialistas em Outplacement quando seus recursos internos não são suficientes para responder e atender eficazmente às necessidades dos profissionais demitidos, tornando os efeitos das demissões menos traumáticos.
O objetivo do aconselhamento nessas circunstâncias é capacitar os profissionais demitidos a dominar a transitoriedade das adversidades em suas carreiras; a envolver-se num processo analítico e reflexivo que contribua para o amadurecimento e crescimento pessoal, profissional e familiar e prepará-los para uma nova etapa em suas vidas.
O auto conhecimento que obterão engloba: habilidades, nível de preparo, conhecimento, obsolescência, valores, necessidades, emoções, interesses, missão de vida, e, também, a maneira como se vêem e como são percebidos pelos outros. Assim, o consultor de Outplacement tem que ser honesto e totalmente comprometido com o enriquecimento do homem.
Gutemberg (1993, p.35) alerta para o fato que o consultor de Outplacement precisa ter qualificações que vão além de mera habilidade para vender seus serviços:
“O consultor de Outplacement, em decorrência do trabalho que exerce, deve apresentar as seguintes características”:
- Ser excelente profissional na arte de levar seus clientes à extroversão e a se comunicar aberta e sinceramente; além disso, deve procurar evitar, em suas respostas, formas que originem atitudes defensivas e procurar compreender e avaliar o conteúdo daquilo que seus clientes expressam, quer verbalmente quer tacitamente.
- Ser capaz de inspirar sentimentos de segurança, autoridade, credibilidade e confiança nas pessoas que aconselha. Tal postura fará com que os demitidos não se sintam diminuídos, envergonhados ou ridicularizados pelos seus sentimentos e percepções. Na verdade, o consultor de Outplacement é o melhor amigo e conselheiro, que compartilha perdas e ganhos, erros e acertos,