Outorga Onerosa
Na década de 40 devido a falta de investimentos / financiamentos / produção em larga escala a moradia popular, a população de classe baixa e classe média baixa adquirem um terreno de loteamento em zona periférica e sem nenhum acompanhamento técnico, eles mesmos traçam suas casas, chamam os amigos / parentes / pedreiro , e começam fazer suas residências conhecidas como: casas domingueiras, casas de periferia, casas de mutirão.
Esse tipo de atitude da população causava surpresa tanto para imprensa como para opinião publica porem não era novidade esse tipo de acontecimento que já de dera desde o inicio do século.
O auto empreendimento não é um processo isolado, pois transferiu para o estado sobretudo para o morador, a responsabilidade de moradia e com a ausência de poder público que permitiu a ocupação irregular do solo, esse tipo de empreendimento não era rentável muito menos capitalista, pois era construído para o trabalhador como forma de sobrevivência e com a omissão da Prefeitura esse processo de expandiu, pois era benéfico para Prefeitura fingir que nada acontecia pois a os moradores que pagavam por suas habitações e deixava de ser obrigação para eles.
No auto empreendimento perde – se um pouco de qualidade de vida dos seguimentos sociais envolvidos, não apenas com o modo precário e ou o sacrifício que se teve na construção , mas como desqualificação da maneira urbana de morar(lotes bagunçados, ponto de ônibus sempre cheios, horas para se chegar no trabalho )Com isso formou-se um modo de vida paulistano, tornou-se até referencia cultural.
A origem dos loteamentos periféricos vem desde o principio do século, eles construíam ao redor da cidade em zonas rurais. Na época vários motivos não levaram a essa modalidade de auto empreendimento como falta de transportes coletivos, falta de financiamentos, predominância das casas de alugueis no centro de São Paulo que facilitava o acesso do