Ostomia
A cirurgia para formação de uma ostomia não é um conceito novo. Observou que a penetração do intestino delgado numa ferida na parede abdominal não deixava “nada que se pudesse fazer”; contudo, “o intestino grosso podia ser suturado, e a cicatrização sob a forma de uma fístula ficaria no seu lugar.”
O primeiro paciente que teve uma ostomia cirurgicamente criada foi Margaret White; em 1756, o seu cirurgião William Cheselden realizou uma colostomia transversa devido a uma hérnia estrangulada.
O sucesso dos cirurgiões na criação de colostomias surgiu na metade do séc. XIX até aos inícios do séc. XX. A cirurgia para a formação de uma ileostomia só foi desenvolvida muito tempo depois.
* Definição
Uma ostomia é uma abertura cirurgicamente criada do tracto digestivo ou urinário na superfície corporal. O termo ostomia refere-se à porção final da víscera oca que atravessa a superfície da parede abdominal e é baseado na palavra grega para boca ou abertura * Classificação
Existem diversos tipos de ostomias e a sua construção é determinada pela necessidade de obter uma via alternativa para um de dois possíveis objectivos: ou para alimentar o paciente impedido de comer normalmente pela boca, ou para drenagem do conteúdo fecal ou urinário num paciente impossibilitado de defecar ou urinar normalmente. Podemos então classificar as ostomias em digestivas ou urinárias. Dentro das ostomias de eliminação temos as colostomias, ou exteriorização do cólon, e as ileostomias, ou exteriorização do intestino delgado mais distal.
As ostomias podem ainda ser classificadas como temporárias ou definitivas, ou em terminais ou laterais.
Contudo ureterostomias ou condutos intestinais para derivação urinária são sempre ostomias terminais.
Quanto às ostomias urinárias temos cinco tipos principais: nefrostomia, ureterostomia, cistostomia, conduto ileal e conduto colónico.
Os três tipos de ostomia
Denomina se urostomia ou desvio urinário a