Osteoporose e exercício físico
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INTRODUÇÃO A Organização Mundial de Saúde define como idoso, aquelas pessoas com 60 anos ou mais para os países em desenvolvimento e 65 anos ou mais para os paises desenvolvidos, e a Política Nacional do Idoso do Brasil define como idosa a pessoa com 60 anos ou mais. Durante o processo de envelhecimento ocorrem muitas alterações morfofuncionais, como por exemplo, a altura começa a diminuir, a composição corporal se modifica, há uma diminuição na massa muscular, e consequentemente na força muscular, há também a diminuição da massa óssea, a pele pode ficar mais ressecada, há um aumento da massa cardíaca e da pressão arterial sistólica, diminui-se a capacidade do VO2 máximo, entre outras, “O envelhecimento é um processo contínuo durante o qual ocorre um declínio progressivo de todos os processos fisiológicos”, diz Spirduso (2005). A osteoporose é uma doença que não apresenta sintomas, e por isso é comum ela ser detectada após os indivíduos sofrerem fraturas. A diminuição da densidade óssea ocorre devido a um conjunto de fatores, como mudanças nos hormônios que regulam o cálcio, diminuição da perfusão do tecido ósseo, mudanças nas propriedades do material mineral ósseo e uma redução do número de células e atividades metabólicas das células que produzem o osso. Esta doença promove a diminuição na qualidade de vida devido ao risco aumentado de fraturas, que afeta a mobilidade e, consequentemente, torna os indivíduos mais dependentes.
A OSTEOPOROSE
Geraldes (2003) e Campos (2001, p. 41) relatam que a “osteoporose é uma doença silenciosa, pois não apresenta sintomas”. E acrescentam ainda que a “osteoporose é uma doença metabólica, caracterizada pela densidade óssea diminuída, deixando o osso mais fino e poroso”. Com isso, a força mecânica do osso também diminui, fazendo com que aumente as chances de fraturas. Segundo Goldberg e Elliott (2001), com