Osmose
Osmose é a passagem do solvente de uma solução já diluída para outra com maior concentração, através de uma membrana semipermeável. A difusão de líquido para outro por meio de membranas foi observada pela primeira vez em 1.748, pelo padre francês Jean Antoine Nollet.
A osmose é realizada com o auxílio de uma membrana semipermeável que permite a passagem do solvente e não permite a passagem do soluto. Existem muitos tipos dessas membranas, exemplos: papel celofane, bexiga animal, paredes de células, porcelana, cenoura sem o miolo.
A osmose não é influenciada pela natureza do soluto, mas pelo número de partículas. Quando duas soluções contêm a mesma quantidade de partículas por unidade de volume, mesmo que não sejam do mesmo tipo, exercem a mesma pressão osmótica e são isotônicas. Caso sejam separadas por uma membrana, haverá fluxo de água nos dois sentidos de modo proporcional.
Quando se comparam soluções de concentrações diferentes, a que possui mais soluto e, portanto, maior pressão osmótica é chamada hipertônica, e a de menor concentração de soluto e menor pressão osmótica é hipotônica. Separadas por uma membrana, há maior fluxo de água da solução hipotônica para a hipertônica, até que as duas soluções se tornem isotônicas.
A osmose pode provocar alterações de volume celular. Uma hemácia humana é isotônica em relação a uma solução de cloreto de sódio a 0,9% (“solução fisiológica”). Caso seja colocada em um meio com maior concentração, perde água e murcha. Se estiver em um meio mais diluído (hipotônico), absorve água por osmose e aumenta de volume, podendo romper