Os Sofistas
MATHEUS ROBERTO FELIX DE OLIVEIRA
VITOR SANTANA CORDEIRO
OS SOFISTAS
Taboão da Serra
2015
Por volta do século V a.C. surgiram os sofistas. Eles eram considerados grandes mestres e eram procurados por jovens eupátridas, dispostos a pagar muito dinheiro para aprender o que os filósofos tinham a lhes ensinar. O jovem buscava junto ao sofista a areté, qualidade indispensável para se tornar um cidadão bem-sucedido.
No regime democrático que vigorava em Atenas, o exercício da função política dependia do bom uso da palavra. E os sofistas foram mestres na arte de bem falar. Os sofistas negam a existência da verdade, ou pelo menos a possibilidade de acesso a ela. Para os sofistas, o que existe são opiniões: boas e más, melhores e piores, mas jamais falsas e verdadeiras. Podemos perceber isso em uma das célebres frases do sofista Protágoras, “o homem é a medida de todas as coisas”.
Os sofistas ocupavam-se do estudo do nomo (aquilo que vem do homem) e sua relação com o saber (sophia) não era de paixão, mas sim de utilidade ou conveniência. Seu grande objetivo não era afirmar algo, mas fazer com que os outros concordassem com os seus argumentos, através da persuasão. Eles enfatizavam a opinião (doxa), relativizando o conhecimento e não acreditando em um conhecimento absoluto. Para os sofistas, o que existe são opiniões boas e más, melhores e piores, mas jamais falsas e verdadeiras. Podemos perceber isso em uma das célebres frases do sofista Protágoras, “o homem é a medida de todas as coisas”. Vale ressaltar que estes também eram os primeiros responsáveis a educar outros cidadãos.