Os Sofistas
Esse período é caracterizado pelo auge da cultura grega, o desenvolvimento da pólis grega, pela consolidação da democracia grega e pelo fato da Atenas ter se tornado o principal centro político, econômico, artístico e filosófico, do mundo helênico. Esse período é marcado pelo início da fase antropológica, ou seja, uma reflexão filosófica voltada às questões humanas, seus precursores foram os sofistas.
Entre os sofistas, destacam-se: Protágoras, Híppias, Górgias, Isócrates, etc.
Os sofistas foram sábios que atuavam como professores ambulantes de filosofia, ensinando, a um preço estipulado, a arte da política, garantindo o sucesso dos jovens na vida política. Eles ensinavam a arte da retórica.
Os escritos dos sofistas se perderam no tempo, os conhecemos a partir de comentários de Platão, que nos deixa uma visão estereotipada dos sofistas, denominados de charlatães, pois convencem os ignorantes de um saber que, na verdade não possuem.
Para Platão, os sofistas não eram filósofos. Apesar disso, eles deixaram importantes contribuições à filosofia. Foram os primeiros a fazer uma distinção entre a physis (ordem natural) e o nomos (ordem humana). Afirmavam não haver uma verdade absoluta, diziam que o que existia eram opiniões. Protágoras “o homem é a medida de todas as coisas”, significa que, para ele cada homem seria a medida de sua própria verdade.
Eram considerados como portadores de polimatia, ou seja, se posicionavam sobre qualquer assunto. Organizaram um currículo: gramática, retórica, dialética, aritmética, geometria, astronomia e