Os risco de automedicação
Atualmente ,a indústria farmacêutica aliada ás empresas que prestam serviços de saúde – como os convênios médicos - conquistaram o segundo lugar no rol dos maiores anunciantes brasileiros,perdendo apenas para os fabricantes de cigarros .Para o professor Fernando Lefévre ,especialista em Educação da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo,isso reforça sua teoria de que os medicamentos viraram bens de consumo,como uma roupa de moda ou um carro do último tipo.”As pessoas não tomam remédio porque cismam estarem doentes ,o que seria considerado hipocondria.É diferente : elas engolem um comprimido porque só assim sentem manter a saúde”,raciocina o professor que em 70 ,se dedicou a semiótica ,a área das ciências humanas que investiga os símbolos .No Brasil ,porém existe um agravante:a automedicação. De acordo com o Ministério da Saúde,sete em cada dez pessoas que vão a farmácia sem receita médica e saem levando alguma droga pra casa.Mesmo assim Lefévre insiste que automedicação é a ponta do iceberg.Estudos médicos mostram que noventa por cento das dores de cabeça são passageiras”,explica .”As pessoas ,no entanto suportam melhor a dor se engolem um analgésico - a promessa química ,com receita médica ou não ,de que o tormento irá terminar”(Revista SUPERINTERESANTE,Os riscos da automedicação,2009).
As causas da automedicação seriam o uso incorreto de substâncias durante vários períodos da vida, onde o sistema imune é alterado ou descompensado, assim intolerância intoxicações, hipersensibilidade e resistência de organismos nocivos.
Um exemplo de automedicação muito utilizado atualmente - os analgésicos , que apesar de potentes são substâncias que levam á dependência após o uso contínuo e que tem efeitos colaterais graves como a depressão respiratória,tais substâncias também promovem hipnose,que são denominadas hipnoanalgésicos ,e atuam em receptores farmacológico apropriados encontrados em nosso organismo.Hoje