Ana Corrigido
Ana Virgínia Campos1, Nilton Carlos Umbelino Lima1 e Saulo Euclides Silva Filho2
1Graduandos em Farmácia pelas Faculdades Integradas de Três Lagoas – FITL/AEMS
2Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Estadual de Maringá e Professor das FITL/AEMS
RESUMO
O presente trabalho relata uma pesquisa com pacientes do centro de Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS) Joel Neves, do bairro são Carlos na cidade de Três Lagoas - MS, realizada no mês de Julho de 2013. Quando pacientes recebem medicamentos apropriados parasuas condições clínicas, em doses adequadas individualmente e por um período adequado e ao menor custo para si e com orientação, o tratamento se torna eficaz evitando que o paciente se automedique. Porém a realidade é bastante diferente. Uma grande parte dos medicamentos adquiridos no Brasil é feitos através de automedicação o que aumenta o risco de intoxicação, interação medicamentosa e outros riscos. Mesmo após uma consulta com profissional credenciado para este atendimento osmedicamentos podem ser prescritos, dispensados, vendidos ou usados inadequadamente, ou ainda por não tê-lo disponível gratuitamente no sistema, o paciente pode simplesmente nem comprá-lo. O trabalho realizado revelou que a maioria dos pacientes do EACS Joel Neves pratica a automedicação, colocando a saúde em risco e estando sujeitos a reações adversas e interações medicamentosas.
Palavras-chave: automedicação, risco, uso racional de medicamentos.
INTRODUÇÃO
A automedicação é um procedimento caracterizado fundamentalmente pela iniciativa de um doente, ou de seu responsável, em obter, produzir e utilizar um produto que acredita lhe trará benefícios no tratamento de doenças ou alívio de sintomas (PAULO; ZANINE, 1988).
A automedicação inadequada, tal como a prescrição errônea, pode ter como