Automedicação
A automedicação é uma forma comum de auto-atenção à saúde, consistindo no consumo de um produto com o objetivo de tratar ou aliviar sintomas ou doenças percebidas, ou mesmo de promover a saúde, independentemente da prescrição profissional. Para tal, podem ser utilizados medicamentos industrializados ou remédios caseiros (FILHO et al., 2002).
A automedicação é definida como o uso de medicamentos sem prescrição médica sendo uma prática bastante difundida não apenas no Brasil, como também em outros países. Essa prática pode acarretar agravos à saúde como o mascaramento de doenças, interações medicamentosas e intoxicações.
Um dos maiores problemas originados da automedicação é a resistência que alguns microorganismos podem adquirir devido à utilização incorreta dessas drogas, assim como a ingestão de subdosagens ou superdosagens. A subdosagem pode ser ineficiente ao tentar atingir o objetivo esperado do fármaco. A superdosagem dependendo do medicamento pode acarretar reações adversas e até mesmo levar ao óbito.
Várias são as circunstâncias que propiciam a automedicação: como a necessidade de alívio imediato dos sintomas, falta de informação sobre os medicamentos, acesso a medicamentos sem receita, dificuldade de acesso ao médico e aos serviços de saúde, propaganda de medicamentos, utilização de sobras de medicamentos guardados no domicílio, compartilhamento de medicamentos com outros membros da família ou vizinhos, reutilização de antigas receitas e descumprimento da prescrição profissional, prolongando ou interrompendo precocemente a dosagem e o período de tempo indicados na receita.
O consumo de fármacos sem prescrição médica trata-se de um problema antigo, com grandes proporções e repercussões que exigem dos profissionais de saúde um longo e complexo trabalho de orientação, visando uma melhor qualidade de vida aos usuários de medicamentos.
Por ser um problema universal significativo para saúde da população, o emprego de uma