Os rastros da ditadura militar no contexto atual

Os rastros da ditadura militar no contexto atual
Eles existem e são perceptíveis em marchas de família e homenagens da Câmara
O período mais repressor do Brasil é recordado em profissionalismo sádico durante eventos que relembram o trapézio no qual estava inserido o governo na época da ditadura. Dentre os movimentos que recordam o golpe civil-militar perpetrado contar o estado democrático brasileiro, haverá uma descomemoração da ditadura por movimentos estudantis e de esquerda, que ocorreu quinta-feira, dia 13: um ato relembrando o chamado Comício da Central do Brasil, ocorrido em 13 de março de 1964. A dicotomia e a polarização ideológica ainda coexistem, representados também pelos eventos de direita que celebram o golpe, tais como a vergonha comemoração da Câmara, por solicitação de Jair Bolsonaro, a homenagear os golpistas de 1964, assim como ganhar campanhas que rapidamente ganharam a adesão da igreja católica e das forças armadas, com a organização de grandes manifestações anti-governamentais: as marchas “da família, com Deus, pela liberdade”.
O Golpe Militar de 1964 designa o conjunto de eventos de 1º de abril de 1964, ocorridos no Brasil, e que culminaram em um golpe de estado – chamado pelo Estado que se seguiu como Revolução de 1964 – que interrompeu o governo do presidente João Belchior Marques Goulart, também conhecido como Jango, que havia sido democraticamente eleito vice-presidente. Esta época foi caracterizada economicamente por um grande desenvolvimento do país, justificado em parte pelo controle do medo comunista e das organizações de trabalhadores pelos militares, o que era interpretado como estabilidade política pelos setores predominantes da economia mundial.
No período republicano, o Brasil teve duas ditaduras propriamente ditas. Além de 1964, houve a de 1997, imposta por Getúlio Vargas e por ele apelidada de “Estado Novo”. Como próprio dos regimes, que são corruptos por excelência, a ditadura foi pródiga em escândalos de corrupção