Os professores como sujeitos sócio-culturais
Ser docente é estar sempre inovando, cheio de idéias, fazer a diferença, se destacar, marcar presença, tornando um ser investigador, sempre em busca de pesquisas e conhecimentos. Estando envolvidos por experiências matizadas e tendo a necessidade de vivenciar em seu cotidiano práticas e espaços sociais. O aspecto pessoal (vida doméstica, lazer, família) e profissional (escola, planejamento, pesquisa, etc) vivenciados e incorporados de diferentes maneiras pelos professores, em tempo e espaços também diversificados, acabam por construir-se num processo de formação contínua da pessoa e do profissional da docência.
Nota-se que a corporeidade é a maneira como o homem habita o mundo, realizando sua existência no encontro com outros homens através de suas ações, expressões e decisões. A partir do social o educador vai lapidando conforme épocas, grupos e sociedade. Por serem sujeitos sócio-culturais, são seres de múltiplas dimensões constitutivas e potencializadoras e sua experiência e historicidades, vivenciando variados espaços da vida social, ocorrendo o embasamento cultural.
O professor é um sujeito sócio-cultural que constrói e reconstrói seu conhecimento conforme a, necessidade e demanda do contexto histórico e social, e dentro deste grupo social a escola pode ser vista como conjunto de alunos, professores e funcionários que desenvolvem um processo contínuo de cooperação com o objetivo de transmitir cultura. Entretanto, o professor deve fazer demarcação da sua condição docente, a partir da sua vida