Os pensamentos econômicos clássico, neoclássico e reformista: contribuições teóricas para a sustentação do capital.
O “Sistema Capitalista desenvolveu” ao longo dos anos a capacidade de resistir a crises, isso, todavia, não se deu de forma natural como alguns dos seus defensores reproduziram fervorosamente. Vários economistas se debruçaram para entender o funcionamento do sistema nos seus aspectos principais e acessórios e orientar politicamente as ações dos capitalistas e dos governos. Alguns pensadores centrais que elaboraram teorias que subsidiaram a sustentação desse sistema foram os da economia clássica (Adam Smith e David Ricardo), os pensadores neoclássicos, também chamados de utilitaristas (Wiliam Stanley Jevons, Carl Menger, Léon Walras) e o pensador reformista (John Maynard Keynes).
Nesse texto, cabe-nos elencar algumas das contribuições teóricas que esses economistas trouxeram para formar os pensamentos liberais e reformistas e fortalecer a ideologia capitalista.
Adam Smith foi o primeiro a elaborar um modelo abstrato coerente da estrutura e funcionamento do sistema capitalista. Em seu livro “A Riqueza das Nações” expôs o fundamento histórico e sociológico da organização econômica capitalista em uma teoria. Para ele as formas de produção e de distribuição das necessidades materiais da vida eram determinantes das relações sociais entre classes e membros delas e das instituições que formavam a sociedade. E a forma natural de organização era a capitalista, uma vez que os seres humanos tinham a propensão natural à troca, isto é, a realizar compra e venda. Dessa forma o mercado era tido como algo natural ao ser humano. A lógica de funcionamento do mercado contida no pensamento de Smith é que quanto mais mercadorias o ser humano consegue na troca, mais ele produz. Tanto mais ele irá produzir, quanto mais especializado ele estiver. Nesse sentido, o homem vai garantido a acumulação de riqueza.
A idéia que prevalecia na obra de Smith é que existia uma “mão