Os painéis do Grau 18
CAVALEIRO ROSA-CRUZ
Trabalho: “A CÂMARA DOS SUPLÍCIOS”
Nome: SANDRO SILVA RUIZ, Grau 18.
CIM: 217839 - IME: 070597
Capítulo: Olegário Maciel, Vale de Bangu, Rio de Janeiro-RJ.
Data: 08 de JUNHO de 2015.
1. INTRODUÇÃO
Também chamado de Cavaleiro da Águia Branca ou Cavaleiro do Pelicano, é um Grau especial, bastante místico e esotérico, não só pelo seu simbolismo e ensinamentos de que trará, mas também porque é o último grau do Sublime Capítulo, ou da Maçonaria Vermelha.
O Grau pertence à categoria dos Graus Gnósticos e Superiores, sendo consagrado à vitória da luz sobre as trevas, ao culto evangélico e ao advento de Cristo, à encarnação do
Verbo. Sua interpretação é a emancipação da humanidade pelo amor e pela verdade gnóstica.
Trata da liberdade absoluta da palavra falada e escrita, ou seja, da prática do direito que cada homem tem de formular suas opiniões e ideias de maneira que lhe parece a mais aceitável, sem restrições de qualquer espécie, desde que o direito dos demais não seja ferido ou menosprezado por essa manifestação.
Tendo em vista a gama de conhecimentos e informações transmitidas na Loja do Grau
18, o foco do presente trabalho será na Câmara dos Suplícios, muito pouco explorada no
Ritual de Iniciação e na bibliografia em geral sobre o Grau.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 As 1ª e 3ª Câmaras de Iniciação do Grau 18
Em cada um dos graus da escala do Conhecimento Maçônico, acontece um ritual iniciático na respectiva câmara. Cada uma delas possui ornamentação própria, porém nada é posicionado de modo arbitrário. Ao contrário, cada um dos detalhes da decoração tem um conteúdo simbólico e cada símbolo encerra uma parte da doutrina que se pretende ensinar ao candidato. Assim, a Loja do Grau 18 funciona em três câmaras - a Negra, a de Suplícios e a
Vermelha - que representam os três planos pelos quais transitam os candidatos: a morte, o plano astral e a ressurreição.
A Primeira Câmara ou Câmara Negra (figura 1), forrada de preto e salpicada de
lágrimas