Os métodos mais comuns empregados para a disposição de resíduos perigosos
• Disposição de resíduos perigosos no solo:
Entre as formas mais comuns, encontram-se os aterros de armazenamento, as lagoas superficiais, o armazenamento em formações geológicas subterrâneas e as injeções em poços.
Para todas as alternativas anteriormente citadas é evidente a possibilidade de poluição de aquíferos e de corpos de água superficiais em função de falhas nos sistemas de armazenamento. Obviamente, tal observação não é válida para o caso de injeção de poços, que polui os aquíferos diretamente.
Algumas substâncias são dispostas em tambores, os quais são posteriormente aterrados como alternativa de disposição. A experiência tem mostrado que esses tambores sofrem comumente um processo de deterioração, permitindo a liberação de resíduos perigosos no meio ambiente.
Essas formas de disposição nem sempre diminuem a periculosidade das substâncias envolvidas, por isso elas não são normalmente recomendadas.
• Tratamento dos Resíduos:
Tal tratamento consiste em transformar, de algum modo, esses resíduos em materiais menos perigosos. De acordo com a transformação empregada, os tratamentos podem ser classificados em biológico, físico-químico e químico.
Biológico: os compostos químicos gerados pela tecnologia são relativamente persistentes no meio ambiente. Aparentemente, isso pode ocorrer porque os organismos existentes nem sempre produzem enzimas necessárias para processar essas substâncias. Metodologias comumente empregadas para o tratamento biológico de esgotos domésticos, como lodos ativados e filtros biológicos, têm sido utilizadas, com sucesso, para o tratamento de certos resíduos perigosos.
Físico-Químico: o tratamento físico-químico de resíduos perigosos consiste, basicamente, em separá-los da solução aquosa que os contém. Os resíduos continuam tóxicos após a separação, mas esse tratamento permite que eles sejam recuperados ou concentrados para tratamento