Os Francos
Introdução:
Os germânicos, chamados de bárbaros pelos romanos (pois não falavam a língua romana e não tinham seus costumes) destruíram o
Império Romano do Ocidente com as suas invasões.
Após o esfacelamento de Roma, três chefes bárbaros dominaram o
Ocidente: Teodorico, rei dos Ostrogodos; Eurico, rei dos Visigodos e
Clóvis, rei dos Francos.
1ª Dinastia: Merovíngia.
Os Francos se estabeleceram em Gália (atual território Francês), após a unificação conquistada por Clóvis, que a fim de se casar com
Clotilde e aumentar seu poder, se aliou à Igreja Católica, convertendo-se ao cristianismo, tornando-se o primeiro Rei da dinastia Merovíngia
(denominada assim em homenagem ao seu avô Meroveu).
Os descendentes de Clóvis começaram a perder o poder aceleradamente, com isso os maiores proprietários de terra (Prefeitos) tomaram o poder e deu início a dinastia Carolíngia, a partir de Pepino, o
Breve.
2ª Dinastia: Carolíngia.
Pepino reforçou a aliança com o Papado, e com seu poder consolidado, invadiu a Itália, expandindo seus territórios. Pepino doou parte das terras conquistadas ao Papado, nascendo assim o Patrimônio de
São Pedro.
Com a morte de Pepino, seu filho Carlos Magno assumiu o poder, começando assim um período de 40 anos de guerra em nome da Fé Cristã, expandindo ainda mais o Reino Franco, desta vez eliminando os lombardos e anexando a Francônia e a Suábia. Em 800 D.C. o Papa sagrou
Carlos Magno, restaurando o Império Romano do Ocidente na forma do agora, Império Franco.
Fim do Império e começo do Feudalismo:
Após a morte de Carlos Magno, Luís, o Piedoso assumiu o poder, este que não foi capaz de manter o Reino e continuar a expansão, deu início à queda do Reino.
Os filhos de Luís, com o Tratado de Verdun, desapareceram com o
Império, o dividindo em três partes: Lotário ficou com o centro da Itália até Frísia (futura Lotaríngia); Carlos Calvo ficou com a Frância Ocidental
(futura França); Luís, o Germânico