Os direitos das mulheres como direitos humanos
John Locke e o próprio Rousseau não têm dúvidas em afirmar que todos os Homens nascem livres e iguais em direitos. Quando se colocava a questão das mulheres, a resposta era sempre a mesma: as mulheres não eram homens, e portanto esta igualdade de direitos não se lhes aplicava. Apesar da enorme participação das mulheres nas revoluções de liberais de 1688, a verdade é que os revolucionários sempre se mostraram mais dispostos a reconhecer os mesmos direitos aos escravo às mulheres.
A defesa da igualdade de direitos que incendiou os séculos XVIII e depois o século XIX acabou por estimular as mulheres exigirem os mesmos direitos que os homens. Uma das primeiras mulheres a fazê-lo foi a inglesa Maria Wollstonecraft na sua conhecida obra Reinvindicação dos Direitos da Mulher exige a igualdade de direitos políticos entre homens e mulheres.
A História revela que os direitos atribuídos aos homens, nem sempre o foram às mulhere, como o de estudar, escolher uma profissão, ter uma conta bancária, viajar ou votar, escolhas e opções de vida que cada indivíduo exerce hoje em dia livremente, foram durante muito tempo negados às Mulheres – metade da sociedade.
Devemos continuar a lutar, porque ainda hoje, em certas partes do mundo, são negados às mulheres direitos económicos e sociais fundamentais. As lutas das Mulheres e dos movimentos feministas dos finais do século XIX e início do século XX incidiram na conquista dos direitos políticos e pelo direito à educação de que já gozavam os homens mas eram ainda impossíveis para as mulheres. A luta pela igualdade de direitos sociais e económicos surgiu mais tarde.
A mulher é um ser humano e deve ser respeitada e tratada como tal.
Embora o liberalismo fizesse da igualdade dos direitos um dos seus princípios básicos, a verdade é que abria também muitas excepções para a atribuição dos direitos "universais". Na mentalidade dominante do tempo, o lugar das mulheres era no lar. A "rua"