Os códigos de ética do serviço social
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O período de 1970 a 1980 foi um momento importante no desenvolvimento do Serviço Social no Brasil mediante o enfrentamento e o conservadorismo profissional. Os projetos societários são projetos coletivos, de classe, destinados a uma sociedade a ser construída para responder aos interesses das classes trabalhadoras mas que, na ordem do capital, tem menos condições de enfrentar a classe dominante. Os projetos profissionais são a imagem de uma profissão; ressalta sua representação na sociedade, determina sua forma de agir e se portar perante o usuário, Estado e instituições. Dentro da categoria profissional, se distingue várias maneiras de atuar na profissão. Entre os professores de Serviço Social existe um projeto hegemônico, ou seja, que determina um “pacto” entre seus membros que vem a ser o Código de Ética Profissional, causando assim uma hegemonia entre as classes. O conservadorismo do Serviço Social não surgiu de repente. Ele vem sendo discutido desde a segunda metade dos anos 60, como um objetivo de problematização que coincidiu com a ditadura brasileira. Na metade dos anos 80 deu-se a mobilização da classe trabalhadora, que tomou consciência de sua opressão e se uniu de forma sindical, democrática e representativa na sociedade. Nos anos 70, a reforma universitária nascida na ditadura legaliza o Serviço Social no ambiente acadêmico, surgindo os cursos de pós-graduação, mestrados e nos 80 o doutorado. Assim se firmando no mercado como profissão. Foi entre os anos 80 aos 90 do século XX que o projeto ético-político do Serviço Social se estruturou basicamente incorporando novas questões para enfrentar novos desafios, reconhecendo a liberdade como valor central. Esse projeto oferece uma nova relação com os usuários dos serviços oferecidos pelos assistentes sociais. Mesmo conquistando a ruptura, o Serviço Social não supriu a falta deixada pelo conservadorismo. Dois fatores importantes contribuíram para o Serviço