Os cordados
Introdução
A divisão sistemática dos cordados é considerada a mais importante, devido ao fato de compreender os animais superiores, entre os quais o homem.
todos os outros grupos animais por possuírem, pelo menos em alguma fase da vida, notocorda, tubo nervoso dorsal e fendas branquiais faringianas. A notocorda é um bastão gelatinoso, sempre presente nos embriões jovens, que se estende, dorsalmente, ao longo do eixo longitudinal mediano do corpo. Nos vertebrados, em torno dele desenvolvem-se as vértebras. O tubo nervoso dorsal forma o sistema nervoso dos cordados. Nos vertebrados, esse tubo dilata-se na porção anterior originando o cérebro; o restante desenvolve-se de modo a formar a medula vertebral.
As fendas branquiais faringianas são sulcos que aparecem na faringe de todos os cordados. Nos protocordados e peixes, esses sulcos abrem-se, formando fendas que, no caso dos primeiros, servem para filtrar a água e retirar dela o alimento, enquanto que nos peixes servem à respiração. Nos anfíbios vertebrados tipicamente terrestres (répteis, aves e mamíferos), as fendas faringianas desaparecem no animal adulto.
Classificação:
O filo dos cordados divide-se, segundo os autores modernos, em três subfilos: urocordados, cefalocordados e vertebrados.
Todos os urocordados são marinhos e a maioria dos adultos tem vida sedentária. O corpo tem aspecto de um saco, cujas paredes são constituídas pelo manto, que secreta tunicina, substância semelhante à celulose que não ocorre em nenhum outro animal. O corpo tem apenas duas saliências, onde se abrem a boca e outro orifício, o antrióporo. Certas espécies formam colônias de indivíduos interdependentes, situação que não ocorre em nenhum outro grupo de cordados, e outras reproduzem-se no estado