Os clássicos da política, Francisco Weffort.
Breve resumo e análise sobre matéria da CartaCapital.
Em matéria, a Revista CartaCapital, em seu website, no dia 30 de Junho, nos expõe um “resumo” dos acontecimentos acerca do Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS, em inglês), motivado pelo anúncio, no dia 29, da criação de um califado (cuja independência tinha sido declarada em Janeiro) que tem como objetivo governar o povo muçulmano em espaço “infinito”.
A Revista atribui às intervenções norte-americanas “malsucedidas”, de seu ponto de vista, os recentes acontecimentos por parte do ISIS, que teve sua criação em 2003-2004 por Abu Musab Al-Zarqawi, que por interesses em comum se juntou às forças de Osama bin Laden (morto em 2011 durante operação militar estadunidense), se tornando parte da Al-Qaeda, contra os EUA e seus aliados na guerra do Iraque. Eventualmente, a ofensiva Ocidental obrigou o recuo dos terroristas que, em 2006, após a morte de Musab Al-Zarqawi, tiveram uma separação das forças de bin Laden, renegando a Al-Qaeda e passando a denominar-se Estado Islâmico do Iraque (ISI, em inglês)
Com os movimentos populares de 2011, principalmente na Síria do regime ditatorial de Bashar Al-Assad e anteriormente de seu pai (ambos do Partido Socialista Árabe Baath), contra o governo atual que foi reprimido por forças governistas, uma instabilidade da ordem tornou-se evidente fazendo com que a Síria se tornasse o “novo centro” das atividades terroristas do agora Estado Islâmico do Iraque e da Síria (fusão do ISI e da Al-Qaeda síria), que lutam contra todos, criando um certo tipo de “aberração ideológica”, já que em grande parte do tempo lutaram contra as forças ocidentais e do Golfo Pérsico no Iraque e agora lutam não exatamente ao lado dessas forças, mas miram a deposição do governo sírio do mesmo modo. Algo parecido com o conceito de “terceiro