FICHAMENTO
Fichamento:
Hobbes: o medo e a esperança
RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In: Weffort, F. C. Os Clássicos da Política. 13. Ed. São Paulo: Editora Ática, 2000. p. 53-77
Objetivo Principal:
Hobbes fundamenta uma teoria de como deve ser o estado, e de porque ele é necessário para a sociedade, baseando-se no conceito de natureza humana. Conceito esse, criado pelo próprio e que evidencia que nenhum homem é diferente o bastante para se sobressair ao outro, pois todos são movidos por paixões e desejos semelhantes.
Argumentação do texto:
Thomas Hobbes era um contratualista. Ele afirmava que só através de pactos e contratos, os homens podiam viver em sociedade sem entrar em guerras constantes.
Para Hobbes, a natureza humana é sempre a mesma, não muda com o passar do tempo e nem com o decorrer da história. Ele não afirmava que os homens são absolutamente iguais, e sim que nenhum é diferente a ponto de ser superior ao outro.
O fato de nenhum homem saber o que o outro deseja, faz com que eles suponham o que o outro vai fazer. E é dessas suposições que surgem os confrontos, pois um vai atacar o outro para vencê-lo ou para se defender de um possível ataque. O estado serve, portanto, pra evitar que esses confrontos aconteçam.
“De modo que na natureza do homem encontramos três causas principais de discórdia. Primeiro, a competição; Segundo, a desconfiança; E terceiro, a glória.”1
A sociedade aceitava melhor, a teoria aristotélica de que o homem era um animal social. Sobre isso, Hobbes dizia que enquanto fosse aceita uma teoria de como, ilusoriamente, o homem era, a politica não poderia ser considerada uma ciência.
Hobbes afirmava que conhecendo a si mesmo, o homem poderia conhecer o outro também. Ele dizia isso em relação às paixões, medos e esperanças e não em relação ao objeto causador de tais sentimentos.
Hobbes afirma que o homem não se move pelo ideal de ser rico e que é o ideal de honra e glória que o move.
“O homem hobbesiano