Os caminhos da política imperial brasileira: Da Regência à proclamação da República.
O Período Regencial
Com a abdicação de D. Pedro, consolidou-se a independência e, no período regencial, estruturou-se a nação. Da luta de grupos ou facções, surgiram os partidos político, com a definição de liberais e conservadores. No período compreendido entre a menoridade do príncipe herdeiro e a primeira década após a maioridade, as forças políticas brasileiras se realinharam. Isso foi resultado das revoltas que eclodiram em todo território e da afirmação das elites cafeeiras do Centro-Sul em plano nacional.
As forças políticas responsáveis pela abdicação de D. Pedro I fragmentaram-se após 1831. Os farroupilhas, que defendiam a transformação pacífica das instituições, distanciaram-se dos jurujubas que não descartavam uma luta armada para alcançar essa transformação.
A ala mais reacionário da sociedade, reunida na Sociedade Conservadora da Constituição Brasileira, lutou até a morte de D. Pedro I, em 1834, pela sua volta ao poder e pela recolonização do Brasil. Eram chamados caramurus. Os chimangos, aglutinados na Sociedade Defensora da Liberdade e da Independência Nacional, permaneciam no centro, entre os liberais e os conservadores.
Revoltas Regencias
Durante o Primeiro Reinado e o período regencial, as elites proprietárias do Centro-Sul tentaram manter o controle político sobre a nação, construindo um Estado voltado aos seus interesses e que reprimisse qualquer tentativa de alteração da ordem social pelas camadas populares. O resultado foi a eclosão tanto de revoltas populares quanto de elistes regionais marginalizadas em todo o território nacional.
Farroupilha: Demarcada como uma das mais extensas rebeliões deflagradas no Brasil, a Revolução Farroupilha contou com uma série de fatores responsáveis por esse conflito que desafiou as autoridades imperiais. Naquele período, a insatisfação junto às políticas imperiais e a proximidade das jovens repúblicas latino-americanas