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"Fico" O dia 9 de janeiro de 1822 possui grande valor simbólico na preparação da Independência do Brasil. D. Pedro sofria pressões para retornar a Portugal, por parte dos portugueses que desejavam o retorno do Brasil a uma condição de colônia. Como reação, o presidente do Senado da Câmara da Corte, José Clemente Pereira, entregou ao príncipe as representações dos habitantes do Rio de Janeiro pedindo sua permanência no Brasil. D. Pedro, motivado pelas manifestações, autorizou o presidente a transmitir as suas palavras à multidão reunida no Largo do Paço (atual Praça XV): Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, diga ao povo que fico. Em seguida, d. Pedro declarou: Agora só tenho a recomendar-vos união e tranquilidade. O "Dia do Fico" representou a escolha de um caminho sem retorno.
Independência Com a decisão do príncipe de permanecer no Brasil cresceu a opinião pública em favor da autonomia. O ministro José Bonifácio, apoiado por Dona Leopoldina, arquitetou a separação definitiva de Portugal. Em 7 de setembro de 1822, d. Pedro proclamou a Independência, tornando-se o primeiro imperador do Brasil. Tratava-se então de organizar o novo Estado sob a forma de uma monarquia constitucional. Após a Independência, o Estado Imperial se viu diante de muitos desafios. No Nordeste eclodiram levantes das tropas fiéis a Portugal, que ficaram conhecidos como "Guerras da Independência". Envolveram as províncias do Pará, Maranhão e, principalmente da Bahia, onde as lutas se estenderam por um ano. No