Os camelos também choram
No sul da Mongolia, no deserto de Gobi, vivem comunidades, algumas mais fixas ao local e outras nômades. Uma destas comunidades bem pequena, provavelmente nômades viviam em apenas três ou quatros barracões (provavelmente de lona bem resistente), em forma circular, com um bom espaço dentro delas, inclusive até com fogão de ferro, para aquecerem-se e fazerem seus alimentos (inclusive um caldo quente era feito em um enorme panelão, quando era servido, a vovó era em primeiro lugar). Interessante, que bem no topo destas moradias, existiam uma forma de abertura, que além de liberar uma certa iluminação, também quando abertas auxiliava na ventilação interna. Inclusive nas tendas existiam algumas decorações interna muito bem escolhidas, como quadros, fotos, relógio, tapetes com gravuras nas paredes e moveis com desenhos trabalhados .
Este lugarejo estava composto de três gerações (de ambos as famílias): avós, pais, filhos e netos, cada uma vivendo em sua cabana, mas provavelmente dividindo as coisas que provavelmente seriam comuns a todos, como: os grãos que serviam de alimento, inclusive aos animais, criavam bodes, ovelhas e camelos (o local onde ficavam as cabras e ovelhas era tipo um estrebaria, e toda murada de pedras). Usavam um método rudimentar (provavelmente utilizado apenas naquele local), onde conseguiam através de um camelo girando uma madeira, fixa a um ferro que entrava na terra, extrair água do subsolo, importante para a sua subsistência.
Pelo que se pode observar, esta comunidade apesar de estarem se encaminhando a um desenvolvimento vindo (quase que uma imposição), também permaneciam com sua crenças, tais como, jogar um liquido fervido e esbranquiçado com alguns pedacinhos do tipo de uma erva, bem quase na frente da porta de entrada da moradia, para várias direções. Outro ritual, no qual colocavam suas roupas de passeio, para deslocarem-se a um lugar mais comum a outras comunidades, e elas chegavam com