os argonautas
Encontra-se com uma maior frequência, este tipo de suicídio é caracterizado pelo individualismo extremado. Neste tipo de suicídio o individuo deixa de ter uma ligação tão forte com a sociedade, pois a vida que o individuo gostaria de ter já não corresponde à realidade existente, para esse individuo o que a sociedade lhe oferece já não o satisfaz, fazendo assim com que o individuo viva “... no meio do tédio e do aborrecimento”.
O suicídio egoísta é o estado em que o EU INDIVIDUAL se afirma grandioso diante do EU SOCIAL, isso acontece por que tal ato é tolerado pelo EU SOCIAL, permitindo assim que a afirmação do EU INDIVIDUAL prevaleça causando o individualismo. Mas o individuo deveria sentir-se realizado consigo mesmo, por se sentir “superior” a sociedade a que pertence, mas em vez desse sentimento de auto realização, acontece o oposto, ou seja, “o vínculo que liga o homem à vida se distende, por que o vínculo que o liga a sociedade também se distendeu...”, acabando assim por levar o indivíduo ao suicídio.
As pequenas diferenças entre protestantes e católicos, por exemplo, o suicídio para os católicos seria um pecado mortal e para protestantes mesmo o suicida estando em uma comunidade católica e esclarecendo os motivos numa nota de suicídio é visto também como um pecador, mas os católicos são mais entregados com laços familiares diferente dos protestantes. Durkheim acreditava que o suicídio tinha como razão o vinculo social fraco e que o vínculo social era composto de dois fatores: a integração social (ligação a outros indivíduos dentro da sociedade) e a regulação social (ligação com as normas da sociedade). Durkheim para analisar esses fatores foca na estatística a respeito da sociedade religiosa, política e doméstica notando que esses três grupos possuem uma característica comum que seria uma forte integração.
Um dos exemplos diz respeito a crises e guerras nacionais que surpreendentemente são momentos em que os índices de