Os apelos publicitarios
Actualmente, a publicidade é um recurso comum quando se pretende transmitir uma mensagem persuasiva a um grupo de indivíduos. A publicidade não é isenta na medida em que o anunciante tenta influenciar na comunicação. Dependendo dos seus objectivos, a comunicação publicitária combina a informação e a persuasão. No entanto, a sua função persuasiva é mais valorizada do que o papel informativo. Tendo em conta que as características físicas dos produtos não são, por si só, suficientes para conquistar os consumidores, a sua função informativa fica muitas vezes em segundo plano, dando lugar à função persuasiva. Nesta perspectiva, a publicidade constitui um valor acrescentado aos produtos e serviços. Ela comunica e constrói imagens que são, por si só, objectos de consumo (Cardoso, 2000).
A publicidade é um tipo de comunicação intencional e pode ter como objectivo a informação, no seu sentido mais estrito de tornar público ou notório, de dar a conhecer algo, ou de persuadir, com o qual tenta exercer um certo efeito sobre a atitude ou comportamento de uma pessoa ou grupo de pessoas. Comunicação persuasiva é, portanto, qualquer comunicação feita com o objectivo de convencer. Por sua vez, persuadir é convencer e, ao fazê-lo, deve motivar. Na publicidade usa-se a informação que motiva e induz o público a comprar o produto que irá satisfazer as suas necessidades fisiológicas e/ou psicológicas. A publicidade é, assim, informação persuasiva. Desta forma, persuasão é uma forma de comunicação, uma comunicação consciente de tentar mudar o comportamento dos outros, não só por convicção, mas pelo compromisso emocional. Muitas vezes convencer pela via racional obtém-se pela demonstração, mas o envolvimento emocional leva mais directamente para a consecução dos objectivos da persuasão (Mercadé, 2000).
A dimensão persuasiva da publicidade é uma das suas mais notáveis características distintivas, por isso é conveniente fazer