Perfumes: necessidades e apelos publicitários
O presente trabalho tem por objetivo identificar as causas que levam uma pessoa a gastar tanto com o perfume, que é um produto de pouca necessidade fisiológica. A partir de tal pesquisa, uma série de hipóteses foram analisadas, chegando a inúmeros fatores relevantes.
Na arte da perfumaria os cinco sentidos são importantes no momento da escolha de uma fragrância que remeta a um episódio marcante na vida das pessoas.
Dos cinco sentidos, o olfato é o mais emocional, pois está ligado diretamente à memória emocional. Por isso, quando sentimos um cheiro, uma fragrância, começamos imediatamente uma viagem pelas nossas lembranças, pelos arquivos sensoriais do nosso cérebro, que nos transporta para o exato momento, para a exata situação na qual fomos apresentados a essa fragrância. É o sentido que deixa a melhor impressão da eternidade quando o tema explorado são as essências. (...) O olfato é o único dos sentidos que tem conexão direta com o processamento de emoções e o armazenamento de memórias. Os perfumes ou odores são capazes de despertar sensações de alerta ou tranqüilidade, conforto ou incômodo. Além disso, o olfato nos informa a origem de cada coisa e está intimamente relacionado ao instinto de sobrevivência.
(COSMÉTICOS, 2010.)
Com surgimento no Egito, o perfume é constituído até hoje pela mistura de diferentes notas para a composição do aroma, que pode ser mais adocicado, amadeirado ou cítrico. O grau de importência na relação com as pessoas foi crescendo exacerbadamente, tornado-se um produto casual e rotineiro.
O perfume influi demasiadamente no psicológico humano, transmitindo a seus usuários maior auto-estima e satisfação do ego. A Publicidade também auxilia neste tipo de comportamento, criando propagandas extremamente envolventes, que induzem a compra de determinado perfume como forma de comparação estética entre o leitor e os modelos utilizados.
Este artigo também está associado a fatores sentimentais, já que por meio dele