Os anos dourados do capitalísmo
• O Crescimento Econômico dos Países Centrais no período 1947-1973.
• O Crescimento Econômico dos Países Periféricos no período 1947-1973.
• O Processo de Generalização do Estado de Bem-Estar Social nos Países Centrais.
• A Crise dos Anos Dourados: causas e conseqüências.
A economia mundial, após a Segunda Grande Guerra, alcançou taxa recordes de crescimento. Nesse período, o PIB mundial cresceu 4,9% ao ano. No entanto, embora espantoso, esse crescimento só foi notado em um período de tempo bem posterior aos gloriosos. As profundas mudanças institucionais, realizadas especialmente no que respeita ao papel do Estado, que passou a intervir maciçamente na economia, exerceram um poderoso efeito estimulante sobre o ritmo de crescimento econômico.
O período de 1949-1973 ficou conhecido como os “anos dourados” do capitalismo, um período de exceção da História do Capitalismo, pois se visualizou todos os benefícios que este modelo pode apresentar em detrimento da suavização de seus problemas estruturais. O ciclo virtuoso dos anos dourados se estruturou a partir da sinergia entre os aumentos de produtividade, dos salários reais e da geração de empregos. Mattos (1998) define os anos dourados como a associação de fatores como:
1) fatores técnico-produtivos • oligopolização dos mercados, • ganhos de escala, • investimentos frente à demanda, • preços rígidos à baixa, • rentabilidade e produtividade crescente nos setores líderes, e • vendas em ascensão.
2) fatores políticos - salários reais crescentes, definidos no âmbito das negociações coletivas entre capital e trabalho;
3) fatores sociais - Estado transferindo renda para os excluídos do mercado de trabalho organizado e investido na área social;
4) fatores institucionais - moeda-crédito internacional estável e abundante.
Gerou um ciclo virtuoso de crescimento durante mais de vinte anos, com maior intensidade ainda nos países que estavam fazendo o ‘cathing up’.
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