Economia política capitalismo contemporâneo
O capital monopolista respondeu a várias questões que transformaram o cenário mundial logo após a crise que pos fim aos “anos dourados”. Questões essas, ligadas à mudança da economia, sociedade, política e cultura, ocorreram de uma maneira bem veloz causando grandes impactos sobre Estados e nações.
A mundialização do capital, fato consumado nesse período de trinta anos pode ser entendido como “o quadro político e institucional que permitiu a emersão de um modo de funcionamento específico do capitalismo, de predominância financeira e rentista, situado diretamente no prolongamento do estágio imperialista. Tudo isso sob o amparo dos EUA”. No final dos anos oitenta, devido o domínio do capital estar incontestado, alguns representantes anunciaram o “fim da história”, visto como única alternativa o reino do mercado e a democracia política representativa. A evolução da sociedade teria alcançado um patamar do qual nenhuma transformação estrutural seria pensável e desejável. OS “ANOS DOURADOS”: A ILUSÃO CHEGA AO FIM
Nos anos sessenta o capitalismo monopolista mesmo enfrentando críticas e questionamentos, mostrou crescimento econômico e taxas de lucro compensadoras. Nos países capitalistas centrais, mesmo com a grande desigualdade social, prometia-se aos trabalhadores, além da proteção social que era assegurada pelo “Welfare State”, a possibilidade de um consumo de massa. Já nos países periféricos, buscando superar o subdesenvolvimento apareciam projetos industrializantes. A receita para curar os males do atraso econômico-social foi divulgar no centro a “integração da classe operária” e nas periferias o “desenvolvimentismo”.
O capitalismo democrático aparentemente consolidado pelo taylorismo-fordismo e