Capitulo 09 – O Capitalismo Monopolista em Economia Política- Uma Introdução Crítica
O Capitalismo Contemporâneo O Capitalismo Contemporâneo inicia se na década de 60 e continua a ter no centro de sua dinâmica o protagonismo dos monopólios, o capitalismo contemporâneo constitui a terceira fase do estágio do imperialista. O “anos dourados” foram terminados depois de uma grande crise financeira e levou o capital monopolista a articular respostas na cena econômica daquela época, como: mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais. Consumou se, neste período de cerca de 30 anos, a mundialização do capital, o domínio capital parece inconteste e induziu alguns de seus representantes a anunciar o “fim da história”, a evolução da sociedade humana teria alcançado um patamar a partir do qual nenhuma transformação estrutural seria pensável ou desejável.
1- Os “Anos Dourados”: A Ilusão Chega ao Fim.
O capitalismo monopolista, que ingressou nos anos 60, apresenta desde o início algumas criticas e questionamentos, tais como a possibilidade de um consumo de massa, cujo símbolo maior era o automóvel. Aparente mente o taylorismo-fordismo e o keynesianismo consolidaram o “capitalismo democrático”: a produção em larga escala encontraria um mercado em expansão infinita e a intervenção reguladora do Estado haveria de controlar as crises. Essa idealização da dinâmica capitalista procurava justificar se a partir de um acúmulo que vinha de um período posterior à derrota do fascismo. Mas o seu verdadeiro suporte, no domínio da economia, era uma longa onda e expansiva, na qual “os períodos cíclicos de prosperidades são mais longos e intensos, e são mais curtas e mais superficiais as crises cíclicas”. Os “anos dourados” expressam exatamente essa onda longa de expansão econômica, durante a qual crescimento econômico e taxas de lucro mantiveram se ascendentes entre o fim da