OS ANOS DE CHUMBO
DO POPULISMO A DITADURA
“agente que ter voz ativa, no nosso estino mandar”
Nos anos de 1950 e no inicio da década de 1960 ampliava-se vigorosamente a participação popular na política,com o surgimento de organizações populares.assim como:
Muitos sindicatos voltaram a atuar em defesa dos interesses de seus filiados. Nas regiões mais desenvolvidas do pais ressurgiram as greves e outras manifestações do operariado
A sindicalização avançava também nas áreas rurais.
Em Recife, o MCP (Movimento de Cultura Popular) empregava o método Paulo freire para alfabetizar jovens e adultos das favelas, dos bairros pobres e do campo.
Em 1961 criou-se o CPC (Centro Popular de Cultura)que por meio da cultura popular e nacional levava através do teatros, musicas, cinema, poesias e artes visuais a entidade buscava conscientizar as classes populares da exploração a que eram submetidos.
Para combater isso foram criadas diversas entidades (o IPES- Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais, por exemplo, formados por empresários e militares, tinham por objetivos formar dirigentes políticos conservadores).
As divergências entre o presidente e os primeiros-ministros, que se sucediam intermitentemente, davam a impressão de que o governo estava paralisado.
O golpe militar contou com o apoio de grande parte da burguesia, que ambicionava uma nova fase de expansão econômica; dos latifundiários, que temiam a reforma agrária e a mobilização camponesa; dos banqueiros que temiam um controle maior do Estado sobre sua área;e de setores da classe media, assustados com o discurso de que o comunismo estava prestes a ser instalado no Brasil e que o direito a propriedade privada seria então Eliminado.
A omissão de grande parte da população na defesa do regime democrático e do Estado de Direito permitiu aos golpistas realizar seus planos.
Os chamados AI-1, AI-2, AI-3 E AI-4 davam mais poderes ao Executivo, tiravam a autonomia do Legislativo e do Judiciário e dispunham sobre a suspensão das