Os anos 1930: as incertezas do regime
Em três de novembro de 1930, Getúlio Vargas assume a chefia do Governo Provisório com o apoio da Aliança Liberal, pondo fim a República Velha e passando a governar por decretos-leis. Mas o novo governo constitucional não foi nem longo nem tranqüilo, cedo começaram os embates entre os diversos grupos que particparam da Aliança Liberal. Uns desejavam a instalação da democracia, outros diziam que isso só deveria acontecer apos as resformas sociais. E havia disputas ,também, sobre o novo modelo de estado a ser aplicado no pais. Durante o ano de 1935, no Brasil surgiu um movimento Armado que foi liderado por Luís Carlos Prestes, chamado de Intentona Comunista, que objetivava a derrubada de Vargas e a implementação de um governo popular liderado por Prestes, contudo o objetivo não fora atingido de acordo com a autora Pandolfi, depois da tentativa fracassada por Prestes o poder executivo ganha mais força. Estes poderes que o executivo conseguia permitiram com ele conseguisse manter os seus opositores afastados e garantir formas de montar uma base de apoio a sua manutenção, tudo isso justificado em combate ao comunismo.
Mesmo com o discurso do Governo se referindo ao perigo comunista como uma questão de segurança nacional, as eleições marcadas para 1938 ainda eram mantidas, embora houvesse a tentativa do chefe do executivo, Getúlio Vargas em prorrogar o próprio mandato sem sucesso. Em 1937 Vargas cria o Estado Novo, no qual ele próprio se colocava como chefe da nação para conter a ameaça comunista e comunica ao povo o fechamento do congresso nacional.
Percebeu-se que mesmo com a entrada na Guerra e um novo “ar” para a oposição e uma contradição interna do Regime, não afetaria muito a governabilidade. Assim o Governo começa a efetivar sua política social, destacando o foco dado aos trabalhadores.
Vargas a fim de formar uma base de apoio ao regime em 1942 é instituída a Consolidação das Leis Trabalhistas, o seu objetivo era