OS ANOS 1930: AS INCERTEZAS DO REGIME, Dulce Chaves Pandolfi
OS ANOS 1930: AS INCERTEZAS DO REGIME, Dulce Chaves Pandolfi
Da Aliança Liberal ao Governo Provisório: os primeiros embates.
Uma diversidade de forças haviam se aglutinado em torno da Aliaça Liberal, a coligação partidária oposicionista que em 1929 lançou a candidatura de GV à presidência. Alguns faziam oposição sistemática ao regime, outros, conhecidos como oligarcas dissidentes, apenas discorvavam do encaminhamento dado por Washington Luís, e havia também os rebeldes tenentes, jovens oficiais do Exército que a partir da déc. 1920, tentava, pelas armas, derrubar o regime em vigor desde 1889.
Eram aliancistas:
Ex- presidentes
Artur Bernardes,
Epitácio Pessoa
Venceslau Brás
Ex governadores
Antonio Carlos Ribeiro de Andrada
Olegário Maciel
João Pessoa
Tenetistas
Juarez Távora
Miguel Costa
João Alberto
Siqueira Campos
Cordeiro de farias
“tenentes civis”
Osvaldo Aranha
Pedro Ernesto
Virgílio de Melo Franco
Carlos de Lima Cavalcanti
João Neves da Foutoura
De imediato o Congresso Nacional e as Assembléias estaduais e municipais foram fechados, os governadores de estado depostos e a Constituição de 1891 revogada. Vargas passou a governar por decretos-lei.
Implementado o SISTEMA DE INTERVENTORIAS, instrumento de controle do poder central na política local. A maioria dos primeiros interventores eram vinculados ao tenentismo, podendo-se afirmar que, nos primeiiros anos do processo revolucionário, ocorreu o fenômeno da miliitarização das interventorias. Em 1931, promulgado CÓDIGO DOS INTERVENTORES, estados só podem contrair empréstimos com autorização do poder central e só podem gastar 10% da despesa ordinária com serviços de polícia militar, e armamentos. Para um regime que queria combater o exacerbado federalismo a nacionalização das Forças Armadas era crucial.
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