Os animais como sujeito de direitos

ANIMAIS COMO SUJEITO DE DIREITOS

E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
Parte extraída da bíblia sagrada do velho testamento primeiro livro de Moises chamado Gênesis, mostra que desde os primórdios da nossa criação conforme a religião aprendemos a nós considerarmos como uma espécie superior ao dos animais.
A parti daí então surge à idéia do antropocentrismo, da qual considera o homem como o centro do Universo. O ser humano passa ser considerar como uma espécie superior aos animais. O filosofo Sócrates com o seu pensamento “sei que nada sei” e “conhece-te a ti mesmo” dá engatada aos pensamentos antropocentrista seguidos por Aristóteles no período Sistemático que traz o desenvolvimento da analítica (lógica) acreditando que os homens são superiores por terem a capacidade do dom da palavra. Como resultado Aristóteles afirmava em meados do século IV a.C que os animais são seres irracionais e não ser dono de interesses próprios, cuja sua existência é apenas para benefícios dos seres Humanos.
Logo depois em 1651 com o seu livro O Leviatã Thomas Hobbes ao ditar a base do contrato social, fundando a filosofia do direito individual, considerando que a linguagem é o elemento que forma as relações políticas e sociais e com isso, portanto os animais, desprovidos de linguagem ficam fora do contrato social, sendo posteriormente dessa forma reduzidos apenas a propriedade privada por Locke (1632-1704) que para ele tudo que não fosse natureza humana não tem vontades ou direitos, impingindo aos animais não humanos a condição de recursos disponíveis para toda a humanidade. 1
Seguindo essa idéia, as Organizações das Nações Unidas cria em 1948 a Declaração Universal dos Direitos dos Homens excluindo dessa forma os animais.
Ainda nesse sentido com pensamentos totalmente antropocentrista, René