Os 10 erros mais comuns no diagnóstico dos tipos
Ao conhecer o Eneagrama e observar o enorme alcance dessa ferramenta, percebo que muitas pessoas se animam bastante com a possibilidade de diagnosticar os tipos das outras pessoas. Na minha opinião isso é possível, particularmente gosto do método de Entrevista de Identificação de Tipo criado pela Helen Palmer e pelo David Daniels, pois considero um método bastante eficaz e com alto grau de assertividade. No entanto, esse processo de identificação deve ser feito com muita cautela, já que, sem isso, é muito provável cometer erros nesse diagnóstico. Cito a seguir os erros que eu percebo que mais comuns no diagnóstico dos tipos: 1 – Fazer o diagnóstico baseado em comportamentos. Se uma pessoa fala a seguinte frase: “sou organizada, pontual e costumo seguir regras”, que tipo você acredita que essa pessoa seja? Se você pensou em algum tipo específico, tome cuidado, pois pessoas de tipos distintos podem ter comportamentos bem semelhantes. Como por exemplo, uma pessoa do Tipo 1, do Tipo 5 e do Tipo 6 podem se apresentar e se descreverem desta forma, no entanto, cada uma terá seu motivo particular para apresentar esses tipos de comportamentos. O Tipo 1 pode fazer isso em função de sua crença de que precisa ser bom, correto para ser amado, o Tipo 5 pode fazer isso como uma estratégia de já realizar um planejamento do quanto de tempo, espaço e conhecimento terá que despender em alguma atividade e o Tipo 6 por ter isso como uma forma de defesa que ameniza o seu medo. Se levarmos em conta só esses comportamentos, sem nos aprofundarmos nas motivações, o risco de erro no diagnóstico se torna alto. 2 – Crença de que sabe o tipo do outro mais do que ele próprio. Às vezes a vontade de identificar o tipo dos outros e o conhecimento em Eneagrama podem fazer com que as pessoas se esqueçam que cada ser humano é único, com suas particularidades. E um risco disso é acabar se baseando em algum comportamento que a pessoa apresente ou alguma