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Por que gerenciar a criatividade
Yoram “Jerry” Wind Empresas criativas são as que reúnem as contribuições de ampla variedade de pessoas e tornam a gestão eficiente da criatividade um aspecto corporativo essencial, garante Yoram “Jerry” Wind, especialista em marketing e criatividade da Wharton School

Embora muitas pessoas associem a idéia de criatividade a figuras isoladas que fazem lembrar artistas como Jackson Pollock arremessando tintas em um galpão, na realidade as empresas criativas modernas costumam reunir e organizar as contribuições de centenas (ou até de milhares) de indivíduos. Porém, para iniciativas de ampla escala como essas, a gestão eficiente da criatividade torna-se um aspecto de grande importância.
Mesmo sem saber, as empresas desenvolvidas para aperfeiçoar o desempenho com freqüência enfrentam sérias dificuldades para adotar o pensamento criativo. Não raro, os executivos ficam presos aos modelos mentais vigentes nos setores e organizações em que atuam, o que limita sua capacidade de se aventurar pelo “pensamento impossível” – ou seja, identificar e agir de acordo com oportunidades novas e reagir a ameaças.
O objetivo deste artigo é oferecer insights das melhores práticas adotadas por gestores criativos em diversas áreas, a fim de ajudar a compreender melhor os princípios de uma gestão eficiente da criatividade.
ESTRATÉGIAS PARA PROFISSIONAIS CRIATIVOS
“A criatividade é o passo máximo e segue suas próprias (e complicadas) regras”, afirma Joseph Rishel, curador-sênior do setor de pinturas européias anteriores a 1900 do Philadelphia Museum of Art. “A criação artística não está dentro da curva; ela cria a curva. Esse é o trabalho do artista.” Mas como atuar em conjunto com pessoas que “desenham a curva” sem produzir desvios? A seguir, algumas estratégias para inspirar e orientar profissionais criativos:
1. Desafie os modelos mentais
Tente criar um ambiente e uma cultura nos quais qualquer pessoa da empresa possa desafiar os modelos