Macunaima
Referência Biográfica
Mario de Andrade nasceu em São Paulo no Brasil em 1893, de família rica e aristocrática, formou-se no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo onde lecionou após se graduar. Iniciou seus trabalhos com a literatura em críticas escritas a jornais e revistas, aos 24 anos publicou seu primeiro livro “Há uma gota de sangue em cada poema”. Em 1922 Junto a Oswaldo de Andrade e outros intelectuais prepararam a Semana de Arte Moderna, onde foi oprimido pelo público despreparado para receber sua ousadia ao lançar o livro “A Escrava Que Não É Isaura,1922”.
Como principais obras Mario teve: “Amar Verbo Intransitivo,1927”, “Ciã do Jabuti, 1927”, “Macunaíma, 1928”, “Belazarte, 1934”, “Contos Novos, 1947”.
Algumas de suas obras mostram a preocupação que o autor tinha com a desigualdade.
Mario de Andrade Lecionou na Universidade do Distrito Federal e ocupou vários cargos públicos relacionados a cultura.
Morreu aos 51 anos de ataque cardíaco, e teve algumas obras publicadas postumamente.
Resumo
Mário de Andrade inicia sua obra descrevendo Macunaíma ou herói de nossa gente, significado do nome, uma criança feia nascida em meio à mata virgem, criança preguiçosa que tinha como diversão decepar formigas saúva, não falava até os seis anos de idade, mas conhecia bem dinheiro e a hora que a tribo se banhava toda nua na cachoeira.
Macunaíma incansavelmente e diariamente pedia para a mãe levá-lo a passear no mato, não podendo abandonar os afazeres de tecer, cozinhar, ralar mandioca, a mãe pediu para nora Saforá, que levasse Macunaíma em seu lugar. Saforá ressabiada com o travesso garoto foi levada pelas manhas de Macunaíma até o pé do morro, onde ao se deitar se transformou num belo príncipe. Transformação aproveitada por eles em suas brincadeiras perversas.
Macunaíma mostrava partículas de sua inteligência e malandragem ao caçar uma anta com mais expertise que seu irmão Jiguê, assim alimentara toda a tribo.
Desconfiado das