Origens da advocacia
A advocacia é uma das mais antigas profissões da história da humanidade. Sendo considerada muitas vezes polêmica pela própria liberdade em antinomia com o livre arbítrio. Mesmo sendo polêmica a profissão advocatícia é considerada muito nobre. Tendo como primeiros advogados existentes conhecidos pela história, Moisés, no Êxodo, quando assumiu a liderança na defesa de seu povo, e ainda o próprio Jesus Cristo que ao ver Maria Madalena, adúltera, prestes a ser apedrejada, impediu que o fizessem, invocando a Lei Mosaica.
A advocacia remonta desde a antiguidade, sendo exercida durante milênios por mero espírito de solidariedade, sem nenhuma outra compensação que não fosse o grato sentimento de ajudar os fracos e desprotegidos, que eram, frequentemente, vítimas da iniquidade dos julgadores, e desse modo poder servir à justiça. Esta necessidade de defesa dos acusados, por pessoas instruídas e idôneas assegurou-lhes um mínimo de dignidade e igualdade perante as leis e os tribunais.
Desde cedo se verificou que não há verdadeira justiça sem que fosse reconhecido o direito de defesa do acusado. Nos tempos mais remotos, o direito era de origem religiosa e os sacerdotes foram consequentemente os primeiro juízes, onde os templos também serviam como tribunais. Mais tarde, com a laicização do direito, os templos passaram a operar em edifícios civis.
No mesmo sentido a historia revela ainda que: “A advocacia, como defesa de pessoas, direitos, bens e interesses, teria nascido no terceiro milênio antes de Cristo, na Suméria, se forem considerados apenas dados históricos mais remotos, conhecidos e comprovados”. Assim se tem conhecimento que a prática da advocacia era efetiva.
Três principais características do bom advogado sempre foram: a oratória, a virtude e o saber. O advogado defensor-orador foi a referência de topo no mundo antigo (Caldeia, Babilônia, Egito, Judéia, Pérsia, e Grécia) tendo conseguido assinaláveis êxitos forenses com