Origem do soutien
ADMINISTRAÇÃO 1D
RA :
A curiosa história do… sutiã
Há milênios as mulheres procuravam uma matéria-prima para confeccionar algo que desafiasse a lei da gravidade e sustentasse os seios. Referências revelam que em 2000 a.C., na Ilha de Creta, elas usavam tiras de pano para modelá-los. Mais tarde, as gregas passaram a enrolá-los para que não balançassem. Já as romanas adotaram uma faixa para diminuí-los… Mas nada muito doloroso. O purgatório femino começou mesmo no século XVI, quando um espertinho inventou de criar os espartilhos, cujo nome vem do esparto, uma uma gramínea utilizada na fabricação de cestos. Eram rígidos, apertados, sufocantes. Eram feitos também com barbatana de baleia e, por meio de cordões bem amarrados, eles apertavam os seios a tal ponto que muitas mulheres desmaiavam.
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Mammy, aperta o espartilho da Scarlett até ela não ter mais ar!
Essa ditadura acabou graças a uma dobradinha França-Estados Unidos na primeira década do século XX. De um lado, Paul Poiret, que tomado por uma estética oriental, começou a criar vestidos fluidos, soltos, onde o espartilho não cabia. Do outro lado, estava a socialite nova-iorquina Mary Phelps Jacob e seu vestido novo de festa. Com o espartilho, a roupa que ela queria usar não caia bem de forma alguma. Bem irritada, ela chamou a empregada e juntas confeccionaram uma espécie de porta-seios tendo como material dois lenços, uma fita cor-de-rosa e um cordão. Linda, leve e solta, caiu na balada, deixando as amigas com inveja. Como não devia estar afim de olho gordo de ninguém pra cima dela, resolveu começar a produzir algumas peças para as mais chegadas. No ano seguinte, em 1914, resolveu patentear a criação.
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Cópia da patente so primeiro sutiã, criado por Mary Phelps Jacob
E olha como tudo é uma questão de timing: sete anos antes, em 1907, a Vogue francesa já alcunhava a palvra “soutien”. Quer mais? Logo na época que Mary patenteou sua criação, a Primeira Guerra