Origem da familia
Nos primórdios da Família havia uma grande indefinição dos laços de ascendência. Os grupos familiares viviam em tribos junto com todos os seus correlatos, e as relações se davam de maneira generalizada: filhos e filhas de irmãs eram considerados filhos pelo pai, filhos e filhas de seu irmão eram considerados sobrinhos. Em uma tribo era possível ter vários pais e mães. Dentro dessas concepções de família existia apenas um empecilho, o ciúme do macho. A necessidade de se estabelecer como o macho, o marido, o pai. Esta situação é superada com os casamentos em grupo, para tornar assim o Homem menos animalizado e fazê-lo perceber as vantagens do grupo, isso encerra o ciúme, pois no grupo todos se pertencem mutuamente.
A constituição de famílias ainda estava atrelada a promiscuidade, pois não havia a definição de costumes. Por exemplo, Engels mostra que dentro das famílias cosanguíneas o Incesto era aceito. Pais e filhos não podem se relacionar, mas irmãos e irmãs, primos e primas, podem. Engels segue demonstrando a evolução da família por partes: a família Punaluana, a família Sindiásmica e a Família Monogâmica.
Na Família Punaluana, punaluana quer dizer: associação, casamento em grupos, o incesto gradativamente passou a ser proibido, fazendo com que aquelas sociedade se desenvolvessem mais rápido. O Matrimônio esta ainda em seu início.
A família Sindiásmica surge após a proibição do incesto, pois esse critério dificultava os casamentos em grupos. Assim então se estabelece a família Sindiásmica. Na qual, o Homem é casado com uma Mulher, mas a infidelidade e a poligamia ainda são direitos seus, e estes eram espoliados das mulheres, estas deviam ser fies a seus maridos oficiais e esta concepção monogâmica deve se as mulheres, que procuraram ter esse direito a castidade e ao casamento com apenas um homem. Esta formação de família reduzia o número de mulheres com as quais um homem podia se relacionar, é nesse período que se inicia o rapto de mulheres