oriente médio
Depois de 1918, a imigração de judeus para a Palestina ganhou impulso, o que começou a gerar conflitos no meio árabe. O crescente conflito levou os Judeus a criar uma organização paramilitar – a Haganah – a princípio voltada para a autodefesa e mais tarde também para operações de ataque contra os árabes.
Apesar aceita criação de um Estado judeu, a Grã-Bretanha tentou frear o movimento imigratório para não descontentar os Estados muçulmanos do Oriente Médio, com quem mantinha relações econômicas; mas viu-se confrontada por israelitas, dentro da própria Palestina, pela ação de organizações terroristas.
Após a Segunda Guerra Mundial, o fluxo de imigrantes judeus tornou-se numeroso. Em 1947, a Assembleia Geral da ONU decidiu dividir a Palestina em dois Estados independentes: - um judeu e outro palestino. Mas tanto os palestinos como os Estados árabes vizinhos recusaram-se a aceitar proposta pela ONU.
Em 14 de maio de 1948, foi proclamado o Estado de Israel, que se viu imediatamente atacado pelo Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano (1ª Guerra Árabe - Israelense). Os árabes foram derrotados e Israel passou a controlar 75% do território palestino. A partir daí, iniciou-se o êxodo dos palestinos para os países vizinhos. Atualmente, esses refugiados somam cerca de 3 milhões.
Os 25% restantes da Palestina, correspondentes à Faixa de Gaza e à Cisjordânia, ficaram sob ocupação respectivamente do Egito e da Jordânia. Note-se que a Cisjordânia incluía a parte oriental de Jerusalém, onde fica a Cidade Velha, de grande importância histórica e religiosa.
A partir da “Guerra Fria” os conflitos deixaram de ser ideológicos (capitalismo x socialismo) e passaram a ser influenciados por questões separatistas, religiosas e étnicas.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a Turquia lutou ao lado da Alemanha e, derrotada, viu-se privada de toda sua parte no mundo árabe. A Palestina passou então a ser administrada pela Grã-Bretanha.
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