Sociólogo, escritor e professor norte-americano nascido em Flushing, New York, que analisou, em seus vários trabalhos, os efeitos da tecnologia e da urbanização sobre os grupos humanos ao longo da história. Estudou no City College nova-iorquino e na New School for Social Research. Colaborou em publicações culturais, e seus primeiros textos publicados, tanto em jornais quanto em livros, firmaram sua reputação como escritor interessado pelas questões urbanas. Antes de ter-se tornado escritor e professor (1942-1985) de ciências humanas e planejamento urbano e regional em várias universidades americanas e em diversos países do mundo, tentou se tornar um autor teatral, mas malogrou devido ao fato de suas peças jamais terem sido encenadas. Anos depois, trabalhou como editor do jornal de literatura e política Dial, onde conheceu Sophie Wittenber, sua futura esposa. Escreveu 29 livros, grande parte tematizando a vida urbana, da qual foi um crítico incansável, desde a estreia com The Story of Utopia (1922). Sua vida literária deslanchou depois dos seus 30 anos de idade, com obras como Technics and Civilization (1934), Culture of Cities (1938) e Men Must Act (1939), além de ter iniciado a tetralogia The Conduct of Life (1934-1951). O seu livro mais conhecido foi The City in History (1961), cuja publicação da obra lhe valeu o US National Book Award, importante premiação literária norte-americana. Também foi agraciado com a Medalha Nacional de Arte (1986), dada pelo então presidente Ronald Reagan, mas não pôde comparecer à cerimônia de entrega, ocorrida na Casa Branca. Morreu aos 94 anos, durante a sesta, em sua residência de Amênia, Estado de Nova York, onde vivia com sua mulher, sua filha e dois netos. Segundo sua filha, Alison Mumford Moss, ele estava em bom estado de saúde, mas a morte não chegou a chocar a família, devido à idade avançada. Em outras obras (1934-1941), Mumford advertiu que a sociedade tecnológica deveria entrar em harmonia com o desenvolvimento