Orientação profissional na pratica da corrida

INTRODUÇÃO
A prática da corrida de rua tem se tornando atualmente uma verdadeira febre entre pessoas de diferentes idades e com diferentes objetivos. Sejam crianças, adolescentes, adultos e idosos todos em busca do lazer, da qualidade de vida e a prevenção de doenças. A prática da corrida proporciona diversos benefícios para seus praticantes, como controle e diminuição da pressão arterial, glicemia e colesterol; perda e manutenção de peso e gordura corporal; melhora estresse e promove relaxamento após a atividade. Além desses benefícios, a corrida de rua também oferece o seu valor social é certamente esta é uma das causas principais de todo esse sucesso. A corrida aproxima as pessoas, o que faz o número de associados e grupos de corrida crescer a cada dia em todo país. Há o lado positivo desse crescimento abrupto de praticantes de corrida, no entanto, é preciso tomar alguns cuidados.

A corrida é um exercício físico que exige muito do sistema musculoesquelético e cardiorrespiratório. Por isso, o iniciante precisa ser cauteloso ao começar seus treinos, caso contrário pode adquirir graves consequências. Pessoas sedentárias, com hipertensão, diabetes, problemas no coração ou com mais de 40 anos de idade precisam de um cuidado ainda mais especial, sendo imprescindível o atestado médico específico antes de começar a correr. E esta tem sido uma das principais agravantes, grande parte da população começa a correr por conta própria sem orientação alguma.

A maior pesquisa já realizada no país com 7.731 corredores amadores mostrou que 50% das mulheres e 33% dos homens não procuram orientação profissional (QUAC, 2010). A consequência é o maior número de lesões; 53% disseram já ter apresentado alguma lesão devido à prática da corrida, sendo as mais comuns: tendinite no joelho (20% homens e 20% mulheres), dor na coluna (13% mulheres e 17% homens), inflamação na tíbia (16% ambos os sexos) e tendinite no quadril (10% mulheres e 4% homens). Isso demonstra que a prática da