Orientação escolar
Planejamento, métodos e estratégias de ação.
Edilaine Flores[1]
Margarete Catarina Anselmo[2]
Resumo
Para proporcionar uma educação de qualidade é necessário que a escola entenda cada indivíduo como um ser único, pertencente a um contexto social e familiar que condiciona formas diferentes de viver, pensar e aprender e também fazer um planejamento dessa orientação. Se faz necessária uma educação que conceba o indivíduo de maneira integral – considerado os aspectos físicos, emocionais, cognitivos e sociais que podem interferir no processo de desenvolvimento e da aprendizagem humanas – fomentando uma prática educativa crítica, criativa, reflexiva e emancipatória. Sendo assim se faz necessário um processo de planejamento, que nada mais é, que um momento precioso de reflexão coletiva, no qual a escola tem a oportunidade de exercer sua autonomia. Sob a liderança do diretor e do orientador pedagógico, ele envolve todos os seguimentos da escola – professores, funcionários, pais e alunos, para traçar a arquitetura do novo ano e lançar bases da construção do saber que se processará por todo o período letivo. É também no planejamento que a escola constrói, passo a passo, sua identidade, transformando intenções em ações concretas.
Palavras-chave: Orientação. Educação. Planejamento.
1 INTRODUÇÃO
No mundo contemporâneo cabe à escola oportunizar ao aluno uma visão de mundo como algo possível de transformação, estando sujeito à apropriação do conhecimento e desenvolvimento da capacidade de pensar. É preciso ensinar o aluno a refletir sobre as coisas do mundo de maneira inteligente, pela análise crítica e não apenas pelo que lhe é imposto ou por aquilo em que o fazem acreditar.
Para isso não, cabe a Orientação Educacional a função educativa no sentido de formação do aluno, do sujeito capaz de interagir e influenciar no meio em que vive com criticidade, autonomia e capacidade e basta somente oportunizar o acesso do aluno à