Orientalismo

Orientalismo

Quando pensamos em Oriente temos uma imagem que rapidamente chega a nossa cabeça, podemos não conhecer muito sobre o assunto, mas imaginamos. Isso porque o muçulmano árabe recebeu muita atenção, principalmente dos EUA, e foram criadas sobre ele várias representações ou interpretações por estudiosos do mundo acadêmico. Essa cultura das representações sobre o Oriente são o que é chamado de orientalismo. Pessoalmente, acho engraçado que quando falamos em orientais pensamos em japoneses e chineses, mas ao se falar em oriente pensamos no oriente médio. Devido ao orientalismo, o oriente deixa de se ser um recorte geográfico e passa a ser um conceito, hábitos e costumes.
Antes da Segunda Guerra Mundial, se sabia ou estudava pouco sobre o Oriente, após esse período o interesse dos EUA sobre o Oriente Médio cresceu rapidamente, já que o Oriente passou a ser uma importante questão política. Uma das preocupações dos EUA era a aproximação do Oriente com o socialismo, no texto de Edward Said observamos um relatório que diz que as universidades russas estão preocupadas em produzir falantes de árabe e que, por isso, os EUA deveriam desenvolver um programa com os mesmos objetivos. Além dessa aproximação. O petróleo tem grande influência no surgimento do maior interesse sobre o Oriente. Com a terceira revolução industrial, a busca pela matéria prima (petróleo) aumentou e os países do Oriente Médio aumentaram o preço dos barris. Em 1973 ocorreu a crise do petróleo, que é vista como característica negativa, uma “ameaça” ao ocidente, portanto surgiu a necessidade de os americanos estudarem aqueles que competem contra.
O orientalismo fez com que surgisse um estereótipo do árabe, não só no quesito físico, como narizes grandes, olhar maléfico e bigodes, mas também comportamental. Os árabes estão sempre ligados a libidinagem, são imorais e desonestos, excessivamente sexuados, sádicos, violentos, excêntricos e traiçoeiros. Estão sempre ligados a grandes números,