Orgãos de proteção patrimonial no Brasil

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Orgãos de proteção patrimonial no Brasil Pode-se dizer que no Brasil a preocupação com o patrimônio inicia-se com a chegada da Corte portuguesa ao Brasil, em 1808, mas só a partir da década de 30 do século XX é que a prática da preservação no país se estabeleceu, resultado de muitos e complexos fatores a partir dos quais se estruturaram as políticas voltadas para a proteção dos mesmos. Em nível federal esse processo cristalizou-se através da criação do SPHAN - Serviço de Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, depois convertido em IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Em relação às políticas voltadas para o Turismo, por esta ser uma atividade relativamente recente no país, não houve tempo hábil para que uma política consistente no setor se consolidasse. Desde a criação da Embratur, em 1966, percebe-se uma atenção maior por parte do governo, mas nada de muito significativo ocorreu em relação à estruturação e sistematização de uma política voltada ao Turismo. A recente criação do Ministério do Turismo veio a atender uma antiga exigência do setor, antes relegada a um segundo plano e sempre subordinada a outros ministérios. As atuais políticas públicas voltadas para o Turismo procuram voltar-se também para os desafios nos campos social e cultural, além do econômico, baseando-se num modelo de gestão descentraliza e procurando levar em conta as especificidades locais e planejamento territorial. Apesar da abertura, a política em relação à proteção do patrimônio no Brasil se encontra fortemente ligada ao desenvolvimento do mercado turístico, dando ênfase, muitas vezes apenas ao lado econômico. Apesar de procurar levar em conta os aspectos culturais, no fim acabou por se seguir um padrão na escolha do que deveria ser preservado/ conservado, privilegiando os monumentos em "pedra e cal" em resposta ao crescimento das cidades e à especulação imobiliária. Como exemplo de atuação governamental em nível estadual no que tange à

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