Organizações e normas
Este artigo tem por objetivo analisar questões fundamentais e os modelos de gestão escolar, em face das novas demandas que a escola enfrenta, no contexto de uma sociedade que se democratiza e se transforma. Muitos destes desafios já se acham reconhecidos conceitualmente embora, em muitos casos, sejam trabalhados apenas genericamente pela comunidade educacional. Sua notoriedade ocorreu principalmente por terem sido propostos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. No entanto, como sua prática é ainda um livro aberto a experiências consistentes, à construção do conhecimento e à aprendizagem, e dada a sua centralidade para o desenvolvimento de educação. As escolas refletem em seus alunos o modelo de gestão que no espaço educacional é aplicado. Num modelo de gestão em que os lideres são antidemocráticos, onde o compromisso sócio – político com os interesses reais e coletivos estão comprometidos, pesa sobre nós administradores a decisão dos rumos do processo educacional vigente. É certo que essas constatações não são por acaso que aparecem, são na verdade próprias de um modelo administrativo, que se fundamente nas falácias de um sistema comprometido e excludente que é o ensino brasileiro, onde uma pequena camada da população e beneficiando, enquanto que a maioria tida como pobres são penalizadas e excluídas do processo ensino-aprendizagem. É interessante verificar como o conceito evoluiu com o a passar dos anos do que seria gestão escolar e permitir pensar em gestão no sentindo de gerir uma instituição escolar, desenvolvendo estratégias no cotidiano com a finalidade de uma democratização da gestão educacional. Conforme apontado por Lück (2000, p. 11), gestão escolar: [...] constitui uma dimensão e um enfoque de atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos sócio educacionais dos estabelecimentos de ensino orientadas