Métodos de aprendizagem
CEZAR BRAGA SAID http://kardec.com/reformador/refjun01.pdf “
“Eu sou um sonhador prático. Meus sonhos não são meramente fantasias vazias. Eu quero converter meus sonhos em realidade.”
Gandhi
Há no Espírito imortal um universo de potencialidades a serem despertadas, desenvolvidas e educadas. Na condição de herdeiros de Deus trazemos conosco riquezas das quais ainda não temos dimensão e nem capacidade para as aquilatar, porém, pode a educação verdadeira, aquela “arte de manejar os caracteres” e de “formar hábitos”, como preconizou Allan Kardec, desvendar esta vastidão de talentos e colocá- los a serviço do progresso do seu portador e de toda a coletividade humana. Neste sentido, precisará o educador espírita conhecer algo da Filosofia Espírita da Educação, da proposta pedagógica do Espiritismo para a educação e também possuir um mínimo de conhecimento das ciências do mundo (Psicologia, Biologia, Sociologia, etc.) para realizar a contento o seu mister. Como o objetivo maior do processo ensino-aprendizagem espírita é a formação intelecto-moral, seja no âmbito do Centro Espírita, seja no da família ou das escolas espíritas, urge repensarmos a visão doutrinária de inteligência, para que os intrumentos a serem utilizados por estas três importantes instituições estejam fiéis à proposta espírita. Numa nota em O Livro dos Espíritos(1) , o Codificador assim se expressou: “A inteligência é uma faculdade especial, peculiar a algumas classes de seres orgânicos e que lhes dá, com o pensamento, a vontade de atuar, a consciência de que existem e de que constituem uma individualidade cada um, assim como os meios
de estabelecerem relações com o mundo exterior e de proverem às suas necessidades.” Às vezes consideramos inteligentes as pessoas que têm uma capacidade considerável para armazenar dados, informações e acessá-las quando é preciso. Porém, não há nenhuma alusão, nesta nota de Kardec, à memória ou capacidade de memorização. O conceito