Organização e Funcionamento da Educação Básica
Capítulo 13 – Formação do Professor e Qualidade de Ensino
Mudanças nos últimos 20 anos que repercutiram na formação e no ensino:
O incremento acelerado e a mudança vertiginosa no conhecimento científico e nos produtos do pensamento, da cultura e da arte, base de qualquer currículo formativo.
A mudança do condutivismo para o cognitivismo.
A evolução acelerada da sociedade em suas estruturas materiais, institucionais, formas de organização da convivência, modelos de produção e distribuição.
Os contextos sociais que condicionam a formação refletem uma série de forças em conflito.
A transformação do binômio formador-formado em um triângulo.
A formação deixou de ser vista apenas como o domínio das disciplinas científicas ou acadêmicas.
O conceito de qualidade educativa não é estático, não há consenso sobre seu significado nem existe um modelo único.
A qualidade da instituição educacional depende da qualidade dos alunos através de suas contribuições à sociedade, da qualidade do que se aprendeu e da forma de aprendê-lo.
A qualidade não está unicamente no conteúdo, e sim na interatividade do processo, na dinâmica do grupo, no uso das atividades, no estilo do formador ou professor, no material que se utiliza.
Exigir a qualidade da formação e do ensino é uma questão ética e de responsabilidade social para evitar que se caia no charlatanismo no treinamento culturalista e não inovador, na ostentação e na falácia.
O debate sobre qualidade de ensino, desde que considere a relatividade desse conceito, precisa estar presente na formação do professor, seja ela inicial ou permanente. Toda formação só tem razão de ser se estiver focada na melhoria da qualidade de ensino via melhoria e aprimoramento profissional da categoria. A formação de professores deve se encarregar da preparação de profissionais que saibam atuar nos distintos contextos, tratando no interior da escola as questões da vida social tal qual